Sopa dos pobres
Desconheço profundamente a capital. Como este fim de semana estive por lá aproveitei para durante a noite partir à descoberta. Optei por ir a pé até ao bar b.leza, não usando em nada a linha recta, nem sempre a distância mais curta é a mais apetecível. Pela noite caminhei uns 10 Km (no regresso do bar até ao hotel optei por arranjar boleia, pudera). O bar realmente era surpreendente. Situado num edíficio do século XVII.
Infelizmente a descoberta que mais me impressinou aconteceu quando me cruzei com uma distribuição da sopa dos pobres.
Nunca imaginei a imensidão daquela multidão. Gente com rosto. Gente sem comida.
1 Comments:
Olá!
Como são incertas as dobras do tempo, não? É desconcertante essa sucessão de diferenças e repetições, as quais nos constróem enquanto seres. Veja, como a ti, nesse estender-se rizomático que é a rede da vida: um dos nós que forma essa rede, trouxe a ti a visão de uma fila da "Sopa dos pobres". E isso, a um espírito sensível, dá o que pensar. Mesmo daqui, do outro lado do Atlântico, sou solidário a ti nesse sentimento de quase espanto. Aqui, talvez mais que aí, também existem essas filas.
Deus! Que arremedo de humanidade nós construímos? Por certo é, de fato, uma absurda Utopia, imaginar que um dia nos depararemos com a igualdade entre os homens. Duvido!
Um cordial e virtual abraço, desde aqui do meu Brasil, a ti e aos teus amigos.
http://sonetosesonatas.blogspot.com
Evaristo
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