O folk é chique, o folclore é parolo
Hoje José Cid passou pela Antena 3. Finalmente a divulgação da música portuguesa, se bem que repleta de preconceitos! Tudo porque lançou um novo albúm, compilação das suas baladas com 2 originais.
Ouvi a entrevista a espaços enquanto procurava um qualquer recinto desportivo para uma futebolada! Percorremos a cidade, rumamos a Vilar e ainda a São Bernardo! Tudo ocupado! O que até nem foi mau, deu para ir ouvindo a entrevista.
Fiquei a saber, entre outras coisas, que o grande artista tem 28 canções proíbidas pela censura - mais que José Afonso, garante. Cid acrescenta ainda que face à censura tinham que fazer metáforas imaginativas de forma a passarem essa barreira.
Interessa-me ainda esclarecer a muito badalada foto de José Cid nú. Desconheço as intenções do artista, mas parece-me tratar-se de uma afirmação estética e artística. José Cid acedeu a tirar as referidas fotos numa altura em que o mercado era já invadido pelos meninos e meninas bonitas, que vendiam mais o corpo que a música em si. Artistas pré-feitos como os do meu texto anterior. José Cid poderá ter-se afirmado como distante de tudo isso e usado essas fotos como forma de crítica e afastamento desse mundo obscuro.
Para não faltarem brindes deixo aqui o regresso ao lugar do crime, a entrevista recente de José Cid à Revista Sábado, dada no mesmo divã das fotos: capa, páginas 1, 2, 3, 4, 5, 6. Aqui ficamos a saber que José esteve para embarcar na avioneta junto com Sá Carneiro, já que este lhe pedira para dar apoio à campanha de Soares Carneiro, mas Cid recusara.
Outros bónus como músicas, só quando dominar o html, já o tentei e fracassei. Da entrevista fica aqui uma pergunta-resposta que dizem muita coisa [as perguntas subsequentes também são de interesse relevante]:
Como é que um músico que é o autor de Como o Macaco Gosta da Banana faz discos de blues, world music e rock sinfónico?
Quem disse que um artista precisa de ser coerente? Se apareci com um disco como o Amar Como Jesus Amou, foi porque precisava de comprar um télemovel novo.
Ouvi a entrevista a espaços enquanto procurava um qualquer recinto desportivo para uma futebolada! Percorremos a cidade, rumamos a Vilar e ainda a São Bernardo! Tudo ocupado! O que até nem foi mau, deu para ir ouvindo a entrevista.
Fiquei a saber, entre outras coisas, que o grande artista tem 28 canções proíbidas pela censura - mais que José Afonso, garante. Cid acrescenta ainda que face à censura tinham que fazer metáforas imaginativas de forma a passarem essa barreira.
Interessa-me ainda esclarecer a muito badalada foto de José Cid nú. Desconheço as intenções do artista, mas parece-me tratar-se de uma afirmação estética e artística. José Cid acedeu a tirar as referidas fotos numa altura em que o mercado era já invadido pelos meninos e meninas bonitas, que vendiam mais o corpo que a música em si. Artistas pré-feitos como os do meu texto anterior. José Cid poderá ter-se afirmado como distante de tudo isso e usado essas fotos como forma de crítica e afastamento desse mundo obscuro.
Para não faltarem brindes deixo aqui o regresso ao lugar do crime, a entrevista recente de José Cid à Revista Sábado, dada no mesmo divã das fotos: capa, páginas 1, 2, 3, 4, 5, 6. Aqui ficamos a saber que José esteve para embarcar na avioneta junto com Sá Carneiro, já que este lhe pedira para dar apoio à campanha de Soares Carneiro, mas Cid recusara.
Outros bónus como músicas, só quando dominar o html, já o tentei e fracassei. Da entrevista fica aqui uma pergunta-resposta que dizem muita coisa [as perguntas subsequentes também são de interesse relevante]:
Como é que um músico que é o autor de Como o Macaco Gosta da Banana faz discos de blues, world music e rock sinfónico?
Quem disse que um artista precisa de ser coerente? Se apareci com um disco como o Amar Como Jesus Amou, foi porque precisava de comprar um télemovel novo.
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