A alma dos impostos
O Director Geral dos Impostos Paulo Macedo encomendou uma missa de acção de graças pela sua DGCI. É hoje às 18h30 na Sé Patriarcal de Lisboa. Os funcionários dos impostos receberam o convite oralmente pelas respectivas cadeias hierárquicas. A Igreja vai realizar o serviço gratuitamente.
Paulo Macedo apesar de ter os seus serviços requisitados pelo Estado continua um excelente funcionário do Millennium BCP. Que faça proveito da missa para recorrer a instâncias superiores de forma a poder manter o seu salário superior ao do Primeiro-Ministro (o limite legal).
Adenda: ler São Lucas 9:14 a parábola o fariseu e o cobrador de impostos [via Small Brother].
Paulo Macedo apesar de ter os seus serviços requisitados pelo Estado continua um excelente funcionário do Millennium BCP. Que faça proveito da missa para recorrer a instâncias superiores de forma a poder manter o seu salário superior ao do Primeiro-Ministro (o limite legal).
Adenda: ler São Lucas 9:14 a parábola o fariseu e o cobrador de impostos [via Small Brother].
3 Comments:
Esta é uma daquelas estórias, c'um gajo não pode contar aos putos porque eles desmancham-se a rir!
Cpts
Meu caro amigo Nelson
Não sei se vou dizer alguma heresia, mas fosse o meu amigo católico praticante como este seu devoto visitante e saberia que a missa nada tem a haver com a manutenção do salário e emprego do dito director. A sagrada eucaristia encomendada e recomendada tem a haver com a necessidade dogmática de pedir perdão pelos roubos a que nos sujeitam esses senhores do fisco.
A escolha da apssagem bíblica do Novo Testamento está do mais correcto.
Um abraço
Abel Cunha, não podia estar mais de acordo.
Miguel Araújo, utilizei a ironia ao referir que a missa serviria para manter o salário. Depois de ver o noticiário parece-me que afinal não será ironia! A missa fez com que o dito director tivesse uma exposição mediática tremenda e fosse novamente abordada a sua recondução.
Antes pensava que a missa estava relacionada com as relações do BCP com uma ordem religiosa, afinal talvez não seja por motivos tão prosaicos.
Não são os senhores do fisco que "roubam". Limitam-se a cumprir a lei que é decidida pelos políticos, que por sua vez são eleitos.
Já agora, a missa é um fenómeno/acontecimento que conheço bastante bem.
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