Police partout, Justice nulle part
Véspera da segunda volta das eleições presidenciais francesas. As sondagens dão vantagem a Sarkosy. [Imagem daqui]
No curto espaço de tempo que vivi em França, Sarkosy era já o politico de que mais se ouvia e falava. Estava então no início da implementação do seu Estado Securitário. Eu próprio, sem ter nada a ver com o assunto, tive que fugir a uma carga policial de bastonada indiscriminada durante a passagem de ano parisiense.
Não só da campanha, mas da prática enquanto Ministro-Polícia, Sarkosy demonstrou bem que Europa pretende: fechada à imigração, restringida à "nossa" cultura, anti-cosmopolita, de deriva securitária; em suma de costas para o mundo e olhar bem atento para o cidadão e os seus comportamentos.
A eventual vitória de Sarkosy e do seu discurso de botas cardadas seria um enorme retrocesso para França e para a própria Europa.
No curto espaço de tempo que vivi em França, Sarkosy era já o politico de que mais se ouvia e falava. Estava então no início da implementação do seu Estado Securitário. Eu próprio, sem ter nada a ver com o assunto, tive que fugir a uma carga policial de bastonada indiscriminada durante a passagem de ano parisiense.
Não só da campanha, mas da prática enquanto Ministro-Polícia, Sarkosy demonstrou bem que Europa pretende: fechada à imigração, restringida à "nossa" cultura, anti-cosmopolita, de deriva securitária; em suma de costas para o mundo e olhar bem atento para o cidadão e os seus comportamentos.
A eventual vitória de Sarkosy e do seu discurso de botas cardadas seria um enorme retrocesso para França e para a própria Europa.
Etiquetas: democracia, Estado securitário, França, Sarkosy
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