quinta-feira, março 26, 2009

Opinião pública: quem gere melhor?

Via Arrastão [clicar na imagem para ampliar]

A revista Visão apresenta uma sondagem realizada pela Intercampus sobre quem gere melhor determinadas áreas: o Estado ou os privados. Os resultados falam por si: o capitalismo que invente novas mentiras.

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6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

entao e o que fazer do capitalismo??

abolir a iniciativa privada?

e a propriedade??

qual é afinal a sua opinião?

sexta-feira, março 27, 2009 1:31:00 da manhã  
Blogger Carlos Martins said...

ehehehe. isso é selfufilling prophecy.

se as pessoas votam à esquerda é natural q sondagens que perguntam sobre o modelo de gestão respondam de acordo com as suas convicções. o que não faz disso necessariamente o mais racional e eficiente para o bem-estar e da riqueza da sociedade como um todo.

todo este post é uma falacia.

sexta-feira, março 27, 2009 8:50:00 da manhã  
Blogger Nelson Peralta said...

mario questoes,

A minha opinião está explanada ao longo de vários anos deste blogue e noutras plataformas. Portanto o melhor é questionar-se a si próprio se tem opinião ou se só quer a dos outros.

sexta-feira, março 27, 2009 11:48:00 da manhã  
Blogger Nelson Peralta said...

BaD,

Se considerares que votar PS é votar à esquerda...

E sim, esta sondagem mostra-nos o que a população defende, e como vivemos em democracia, certamente que essas opiniões terão tradução no voto.

Aquilo que eu digo é que o mito do neoliberalismo de que "o privado gere melhor" faliu com a presente crise,´são precisas novas mentiras!

sexta-feira, março 27, 2009 11:50:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Venho por este meio informar que estão todos convidados para a grande noite eleitoral "autárquicas Fermelã´09" a ter lugar dia 01 de Abril no vosso blogue intragável do costume. Uma grande bem haja.

Ps. apesar de ser dia 1 de Abril não é mentira. É só porque a votação termina a 31 de Março.

sábado, março 28, 2009 2:48:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eduardo Luciano - O rótulo
12-mar-2009
A propósito da indicação de Vital Moreira para encabeçar a lista do PS às próximas eleições para o Parlamento Europeu, tudo o que é comentador encartado ou “detective” político se encarregou de escrever sobre o percurso de vida da personagem. Tendo sido abordado pelos mais variados prismas, o traço comum a quase todas essas peças era o realçar a sua condição de ex-comunista. Eminente jurista, brilhante professor, cronista prolixo, advogado de defesa deste PS que ocupa o poder, tudo isso foi obliterado pelo facto de ter sido militante do Partido Comunista Português. Alguns mais afoitos entretiveram-se a olhar para os cabeças de lista dos outros partidos e lá colocaram no Miguel Portas o rótulo de ex-comunista, acima de qualquer outra qualidade, virtude ou defeito. A força e a vitalidade do PCP são de tal ordem que quem por lá passou, nem que fosse de raspão, fica para o resto da vida com o epíteto de ex-comunista. É algo que se cola à pele e que não sai com juras de arrependimento ou actos de contrição.
Os ex-comunistas são quase sempre apresentados como heróis que descobriram a luz e se libertaram das trevas e atirados para lugares cimeiros dos velhos partidos a que aderiram de novo. Mas uma coisa parece ser certa: passadas décadas sobre a sua saída do PCP continua a ser a sua passagem pela militância comunista o facto mais relevante das suas vidas políticas. Não deixa de ser curioso o facto do prefixo “ex” não ser usado em mais nenhuma mudança de filiação partidária. Ninguém se lembraria de dizer que Sócrates é ex-PSD, porque começou a sua carreira política na organização de juventude daquele partido, ou que Roseta é ex-PSD e ex-PS, ou que Freitas do Amaral é ex-CDS. Estou convencido de que os próprios “ex-comunistas” não se conseguem imaginar despojados desse rótulo, tal as marcas que a riqueza da intensa vida partidária, das aprendizagens que só o generoso trabalho colectivo pode proporcionar, lhes imprimiram por debaixo da pele. Há uns tempos, em conversa com um ex-comunista, verifiquei um facto curioso. Ao fim de algum tempo de diálogo o meu interlocutor falava de forma muito crítica da organização política a que tinha pertencido usando sempre o termo “o Partido”, enquanto que se referia à sua actual família política como “o PS”. Parece-me que muitas destas figuras, quando batem a uma qualquer porta, respondem à pergunta “quem é” como se tivessem ouvido “quem foi”. Ser ex-comunista é um estatuto que, pelos vistos, aumenta em muito a possibilidade de ser escolhido para um qualquer lugar cimeiro. Eu diria que essa condição funciona como um certificado de qualidade (a formação é uma vantagem competitiva) que o candidato pode sempre apresentar. Deve ser por isso que se o PSD apresentar a Zita Seabra e o CDS a Celeste Cardona, teremos uma comunista e quatro ex-comunistas a disputarem as eleições europeias como primeiras figuras das suas listas. Se isso acontecer deixo-vos um conselho: escolham a que não tem prefixo. A garantia de qualidade aumenta exponencialmente.

sábado, março 28, 2009 7:44:00 da tarde  

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