A urgência de uma alternativa, também para Aveiro
A única derrota garantida é a resignação.
Toma o poder!
Portugal está a saque. Aveiro está a saque. Para vencer o abuso é preciso juntar as forças de todas e todos os que lutam contra o assalto. Rejeitar todo o sectarismo em nome de toda a clareza. A austeridade não é a solução para a crise. A austeridade é parte da crise. A crise é o empobrecimento de quem depende do trabalho. Não há nada mais extremista que as políticas de empobrecimento. A austeridade só gera desemprego, falências, recessão, pobreza, desigualdade e mais impostos para mais dificuldades, mais dívida e mais défice. A primeira escolha é esta. Juntar todas e todos os que rejeitam a falsa inevitabilidade da austeridade que só nos enterra mais na crise.
Privatização das águas "à Barcelos", piscinas vendidas e revendidas pela calada da noite, concessão do estacionamento por 60 anos, dádiva de linhas da MoveAveiro, entrega da maioria de capital do Parque Desportivo de Aveiro, pontes para lado nenhum, isenções e benefícios fiscais a empresas milionárias, …, para que poucos ganhem muitos têm que perder. E agora são novamente os muitos chamados a pagar o buraco criado em nome dos poucos. Democracia adormecida. Silêncio absoluto perante o fecho e a deterioração de serviços em Aveiro. Basta! Sete anos de PSD/CDS-PP foram sete anos a mais.
Empréstimo de 58 milhões de euros com a mirabolante garantia de venda do estádio por 65 milhões. É este o plano PSD/CDS-PP para resolver o problema das finanças da autarquia. Falhou e daqui a uns meses começam os pagamentos a sério. Depois de o ter anunciado, a CMA acabou por não aderir ao plano de “resgate” das autarquias (PAEL). Ainda bem, embora por ventura pelos piores motivos: para poder continuar a fazer parcerias público-privadas hardcore. A crise não se resolve com mais austeridade, as nossas vidas não se resolvem com a suspensão da democracia. Escolher o PAEL é escolher aumentos para os valores máximos nos impostos, nas taxas municipais, nos serviços de água, saneamento e resíduos durante os próximos 20 anos. Não é estar contra a austeridade. É promover o assalto ao rendimento das famílias, é enterrar ainda mais os aveirenses na crise. É por isso que se impõe a criação de alternativas para que daqui a 3 ou 7 anos não estar novamente a dizer “basta”. Já vimos esse filme.
2 Comments:
Há sete anos era tarde!
nao percebi se es contra ou a favor do plano de resgate... ou preferes simplesmente nao pagar?
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