terça-feira, outubro 17, 2006

A Encantadora de Pálpebras


Penso ver o que sonho
Sonho o que penso ver

No frívolo pestanejar
A ausência do olhar
A persistência da visão

Na escuridão que se inflama
Lúbrico bailar de jubilosa criatura

Alma penada ansiando o travo
Busco o toque dos sonhos perdidos
Estrebucho no infindável combate

Fogo-fátuo
Cadáver de recordações

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

ola
afinal sempre sabes escrever!!!

quarta-feira, outubro 18, 2006 8:57:00 da manhã  

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