Polónia grotesca
A Polónia governada pelos gémeos idênticos Lech e Jarosław Kaczyński, respectivamente Presidente e Primeiro-Ministro, anda-se a tornar num conto do fantástico grotesco.
Primeiro foi a proposta de lei, ainda em estudo, de criminalizar a prática de aborto mesmo em casos em que exista risco de vida para a mulher!
De seguida, a aprovação de uma lei que obriga jornalistas, professores, funcionários, directores de escola, e professores universitários nascidos antes de 1972 a revelarem se colaboraram com o antigo regime comunista polaco. Estes dados serão cruzados com os registos da antiga polícia política. Quem mentir ou recusar responder fica inibido de exercer a profissão durante 10 anos. São 700 mil pessoas que terão que responder o questionário do Instituto da Memória Nacional, que também tem a seu cargo outra missão: apagar da história as brigadas polacas que combateram ao lado dos Republicanos na Guerra Civil Espanhola, atribuindo o epíteto "traidor" e "criminoso" aos 2000 polacos que se envolveram nessa guerra.
Como se a coisa não pertence-se já a qualquer outra dimensão, foi agora aprovada a proibição da "promoção da homossexualidade e de qualquer outro desvio de natureza sexual nos estabelecimentos de ensino". O que quer isto dizer? Que todos os professores que admitam a sua homossexualidade serão despedidos!
Primeiro foi a proposta de lei, ainda em estudo, de criminalizar a prática de aborto mesmo em casos em que exista risco de vida para a mulher!
De seguida, a aprovação de uma lei que obriga jornalistas, professores, funcionários, directores de escola, e professores universitários nascidos antes de 1972 a revelarem se colaboraram com o antigo regime comunista polaco. Estes dados serão cruzados com os registos da antiga polícia política. Quem mentir ou recusar responder fica inibido de exercer a profissão durante 10 anos. São 700 mil pessoas que terão que responder o questionário do Instituto da Memória Nacional, que também tem a seu cargo outra missão: apagar da história as brigadas polacas que combateram ao lado dos Republicanos na Guerra Civil Espanhola, atribuindo o epíteto "traidor" e "criminoso" aos 2000 polacos que se envolveram nessa guerra.
Como se a coisa não pertence-se já a qualquer outra dimensão, foi agora aprovada a proibição da "promoção da homossexualidade e de qualquer outro desvio de natureza sexual nos estabelecimentos de ensino". O que quer isto dizer? Que todos os professores que admitam a sua homossexualidade serão despedidos!
Etiquetas: direitos humanos, identidade de género, Polónia
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