Agilizar argumentação

«Não faltam governantes, da primeira e da segunda fila, que vão no segundo e nem sei se alguns mesmo já no terceiro casamento ou união de facto, por esta ser agora processo mais rápido, vantajoso e menos consequente. Como não faltam deputados na mesma em igual situação. São estes que fazem os decretos e aprovam as leis.»

Para o Bispo Emérito de Aveiro estes políticos por uma questão de «honestidade» não deviam legislar sobre o divórcio, já que «desvirtuam e prejudicam socialmente esta instituição [o casamento]».

Portanto, estes senhores que foram legitimamente eleitos em sufrágio universal, e que por opção na sua vida pessoal se casam ou não, se divorciam ou não, deviam deixar que a legislação destas coisas fosse feita por quem optou por nunca se casar e divorciar e que não dispõem de nenhum mandato na nossa democracia?