Para quem não percebeu
... o Diário de Notícias explica.
Na capa do DN de hoje podemos ler o pequeno título «PSD financiado pela SOMAGUE». No título não cabe a palavra “ilegal”.
O DN de hoje traz ainda o editorial «Uma lei pouco prática e muito contornável» sobre o tema e pasme-se o problema é a lei do financiamento dos partidos! A violação da lei não merece reparos.
A outra metade do editorial é dedicado ao caso do milho que ocorreu sexta-feira no Algarve, que já tinha tido direito a outros dois editoriais no mesmo jornal (no domingo e na segunda-feira). Relativiza-se assim a promiscuidade entre o PSD e uma empresa de construção civil para fixar o olhar em algo que se quer mais grave: o caso do milho.
Nestes três editoriais o DN não encontrou qualquer problema na lei do “milho”. A lei actual é a de 2005 (altura em que o PS mudou de posição sobre o assunto). Nesta lei foram criadas as zonas livres de transgénicos fixadas pelas Assembleias Municipais, trata-se portanto de uma decisão democrática a nível local. Mas a portaria também diz como acabar com essa prerrogativa: impõe que dois terços dos agricultores assinem uma declaração prévia favorável – um processo burocrático, tudo menos ingénuo - e , logo a seguir, que a decisão pode ser invalidada pela simples vontade de um agricultor. É um completo absurdo. De que adianta a maioria democraticamente eleita decidir (no Algarve foi por unanimidade), se um só – e foi o caso – invoca o seu direito, e com esse gesto, anula a decisão? [referências à lei retiradas do blog de Miguel Portas, com link]
Na capa do DN de hoje podemos ler o pequeno título «PSD financiado pela SOMAGUE». No título não cabe a palavra “ilegal”.
O DN de hoje traz ainda o editorial «Uma lei pouco prática e muito contornável» sobre o tema e pasme-se o problema é a lei do financiamento dos partidos! A violação da lei não merece reparos.
A outra metade do editorial é dedicado ao caso do milho que ocorreu sexta-feira no Algarve, que já tinha tido direito a outros dois editoriais no mesmo jornal (no domingo e na segunda-feira). Relativiza-se assim a promiscuidade entre o PSD e uma empresa de construção civil para fixar o olhar em algo que se quer mais grave: o caso do milho.
Nestes três editoriais o DN não encontrou qualquer problema na lei do “milho”. A lei actual é a de 2005 (altura em que o PS mudou de posição sobre o assunto). Nesta lei foram criadas as zonas livres de transgénicos fixadas pelas Assembleias Municipais, trata-se portanto de uma decisão democrática a nível local. Mas a portaria também diz como acabar com essa prerrogativa: impõe que dois terços dos agricultores assinem uma declaração prévia favorável – um processo burocrático, tudo menos ingénuo - e , logo a seguir, que a decisão pode ser invalidada pela simples vontade de um agricultor. É um completo absurdo. De que adianta a maioria democraticamente eleita decidir (no Algarve foi por unanimidade), se um só – e foi o caso – invoca o seu direito, e com esse gesto, anula a decisão? [referências à lei retiradas do blog de Miguel Portas, com link]
Etiquetas: financiamento dos partidos, media
6 Comments:
olhe senhor Nelson. voçê anda a ler muito o blog do Miguel Portas. vou-lhe dar um conselho, não leia literatura contrafeita, ainda fica com ideias de destruir os milheirais ao povo, em vez de combater o governo PS.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Quanto ao DN, está devidamente controlado, encostadinho àquela imprensa que está sempre ao lado do poder. Grátis, já seria caro.
Quanto ao resto, a questão dos transgénicos é a mesma da merda que andam por aí a espalhar. É de dinheiro.
Cpts
Pela primeira vez apaguei um comentário no blog. Não admito insultos a terceiros (nem a segundos).
Vejo que na sombra do anonimato a coragem medra.
Oh senhor Dr. Nelson, não seja mauzinho. Fica muito mal a um jovem como o senhor remover comentários... Olhe que eu faço queixa de si à menina Andrea Peniche.
Ela é muito brava... muito mesmo.
Ela não lhe bateu por voçê ter escrito contra o acordo na capital???
Para não ter comentários removidos basta não insultar ninguém.
Se a boa educação para si é difícil, faça o esforço!
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