As duas faces de Benazir Bhutto
«A Amnistia Internacional acusou o seu Executivo de ter um dos piores índices de mortes em prisões, assassínios sumários e tortura. Foram também denunciadas detenções de opositores políticos.»
«Depois de 1996, quando Benazir deixou o poder pela segunda vez, e pelas mesmas acusações de corrupção, a família tinha arrecadado um património avaliado em 1,5 mil milhões de dólares ganhos em negócios ilícitos através de todas as esferas de governação.»
«Depois de 1996, quando Benazir deixou o poder pela segunda vez, e pelas mesmas acusações de corrupção, a família tinha arrecadado um património avaliado em 1,5 mil milhões de dólares ganhos em negócios ilícitos através de todas as esferas de governação.»
Etiquetas: direitos humanos
5 Comments:
Um bom final de 2007 e um bom ano de 2008 são os meus sinceros desejos para ti e todos os que te rodeiam.
Caro Nelson
Quanto à defesa dos direitos humanos estamos calramente sintonizados. Nada há mais "sagrado" e alienável do que o direito à vida.
No entanto, sabemos bem que, em determinadas zonas, civilizações, culturas, a vivência social tem outros contornos. E mesmo assim, condenáveis. Por outro lado, é discutível a acessibilidade a dados e a factos. Não nego o realtório da AI, de quem já fiu associado e respeito. Mas poderei questionar se, noutras governações, o acesso aos mesmo dados terá sido igual.
E não nos esqueçamos que uma ditadura ou um regime militar em nada é, teoricamente, democrático ou livre.
O mesmo regime que tentou imputar situações que não foram provadas, nomeadamente, as tais da corrupção.
Bhutto não tem nada de santa. Mas pelo menos tem a coragem de lutar pela democracia e pela justiça.
Cumprimentos
Migas,
Agora o filho de Benazir ficou como presidente do Partido, e o marido de Benazir como vice-presidente do partido... eles continuarão a "luta pela democracia e justiça" de Benazir...
Caro Peralta:
Devo dizer-lhe este tom crítico, mordaz e visceral revelam bem o que é ser Bloquista!
A prová-lo temos o seu recente sentido de voto pelo pesar proposto na última Assembleia Municipal pelo decesso de Bhutto.
Como sabe, ou devia saber, há mais vida para além da Política.
E há um valor único e universal que transcende os directórios político-partidários: a Vida Humana.
A perda de uma Vida é sempre de lamentar!
Ao não votar favoravelmente o voto de pesar, prestou um mau serviço à Democracia.
É através destes exemplos que que o Bloco de Esquerda se vai revelando!
Os radicalismos dão nisto!
Houve um poeta que disse um dia:
«Nunca ousei ser um radical na juventude. Tinha medo de me tornar um conservador depois de velho.»
E ainda se consideram uma alternativa socialista?!
Tenham dó!
Ao menos atentem à palavras de Jinnah:
Vive e deixa viver!
Caro anónimo,
Se o tom visceral e crítico que refere é deste texto, olhe que é apenas uma cópia do Público.
O meu sentido no voto de pesar por Benazir Bhutto justifiquei-o na própria Assembleia: tenho um entendimento diferente de quais são as competências da Assembleia Municipal de Aveiro.
A perda de um vida que seja é sempre de lamentar, qualquer que ela seja, por mais errática que tenha a sua existência. Isso para mim nunca esteve em causa.
Todas as vidas perdidas em atentados terroristas merecem a nossa consideração, seja a de Benazir Bhutto, seja a dos 16 cidadãos "anónimos" que morreram no mesmo atentado, seja toda e qualquer vítima que diariamente sucumbe face ao terrorismo.
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