sexta-feira, dezembro 28, 2007

As duas faces de Benazir Bhutto

5 Comments:

Blogger david santos said...

Um bom final de 2007 e um bom ano de 2008 são os meus sinceros desejos para ti e todos os que te rodeiam.

sábado, dezembro 29, 2007 1:58:00 da tarde  
Blogger Migas (miguel araújo) said...

Caro Nelson
Quanto à defesa dos direitos humanos estamos calramente sintonizados. Nada há mais "sagrado" e alienável do que o direito à vida.
No entanto, sabemos bem que, em determinadas zonas, civilizações, culturas, a vivência social tem outros contornos. E mesmo assim, condenáveis. Por outro lado, é discutível a acessibilidade a dados e a factos. Não nego o realtório da AI, de quem já fiu associado e respeito. Mas poderei questionar se, noutras governações, o acesso aos mesmo dados terá sido igual.
E não nos esqueçamos que uma ditadura ou um regime militar em nada é, teoricamente, democrático ou livre.
O mesmo regime que tentou imputar situações que não foram provadas, nomeadamente, as tais da corrupção.
Bhutto não tem nada de santa. Mas pelo menos tem a coragem de lutar pela democracia e pela justiça.
Cumprimentos

segunda-feira, dezembro 31, 2007 1:58:00 da tarde  
Blogger Nelson Peralta said...

Migas,

Agora o filho de Benazir ficou como presidente do Partido, e o marido de Benazir como vice-presidente do partido... eles continuarão a "luta pela democracia e justiça" de Benazir...

quarta-feira, janeiro 02, 2008 1:45:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro Peralta:

Devo dizer-lhe este tom crítico, mordaz e visceral revelam bem o que é ser Bloquista!

A prová-lo temos o seu recente sentido de voto pelo pesar proposto na última Assembleia Municipal pelo decesso de Bhutto.

Como sabe, ou devia saber, há mais vida para além da Política.

E há um valor único e universal que transcende os directórios político-partidários: a Vida Humana.

A perda de uma Vida é sempre de lamentar!

Ao não votar favoravelmente o voto de pesar, prestou um mau serviço à Democracia.

É através destes exemplos que que o Bloco de Esquerda se vai revelando!

Os radicalismos dão nisto!

Houve um poeta que disse um dia:
«Nunca ousei ser um radical na juventude. Tinha medo de me tornar um conservador depois de velho.»

E ainda se consideram uma alternativa socialista?!

Tenham dó!

Ao menos atentem à palavras de Jinnah:

Vive e deixa viver!

quinta-feira, janeiro 03, 2008 5:37:00 da tarde  
Blogger Nelson Peralta said...

Caro anónimo,

Se o tom visceral e crítico que refere é deste texto, olhe que é apenas uma cópia do Público.

O meu sentido no voto de pesar por Benazir Bhutto justifiquei-o na própria Assembleia: tenho um entendimento diferente de quais são as competências da Assembleia Municipal de Aveiro.

A perda de um vida que seja é sempre de lamentar, qualquer que ela seja, por mais errática que tenha a sua existência. Isso para mim nunca esteve em causa.

Todas as vidas perdidas em atentados terroristas merecem a nossa consideração, seja a de Benazir Bhutto, seja a dos 16 cidadãos "anónimos" que morreram no mesmo atentado, seja toda e qualquer vítima que diariamente sucumbe face ao terrorismo.

quinta-feira, janeiro 03, 2008 7:19:00 da tarde  

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