O que vão inventar desta vez?
Da primeira vez chamaram-lhe Constituição e começaram a referenda-la, sendo logo chumbada em França e na Holanda.
Entretanto, mudaram-lhe o nome e a forma e acrescentaram um "porreiro, pá"... mas eis que foi novamente rejeitada pelos cidadãos do único país que tiveram o direito a escolher (ao contrário dos portugueses, com quem o primeiro-ministro tinha esse compromisso assumido). O que vale é que eu não estou muito preocupado com a carreira política de José Sócrates.
Adenda em jeito de "eu não disse?" 14/Jun/08: Os responsáveis da União Europeia (UE) deixaram ontem claro que não contam abandonar o Tratado de Lisboa, apesar de a sua ratificação ter sido rejeitada, em referendo, pela Irlanda.
Adenda em jeito de "eu não disse?" 14/Jun/08: Os responsáveis da União Europeia (UE) deixaram ontem claro que não contam abandonar o Tratado de Lisboa, apesar de a sua ratificação ter sido rejeitada, em referendo, pela Irlanda.
Etiquetas: democracia, Europa, Tratado Europeu
10 Comments:
olha só quem está de ressaca
http://maisbeira-mar.blogspot.com/2008/06/assembleia-inconclusiva.html
E eu que sempre achei que não era à toa que os meus U2 eram irlandeses.... : ))
eh pah, o tratado parece que é necessário... é para nomear presidentes permanentes com poderes reforçados, ... necessário para tornar a europa mais democrática... implementá-lo à força revela isso mesmo.... não sei porquê tanto cepticismo.....
Porque é que será que Le Pen tb bateu palmas ao Não dos Irlandeses?
Porque será que o José Manuel Dias faz comentários sem argumentação?
Caro Nélson
Formulo uma questão para tentar compreender a posição dos Bloquistas. Qual é o denominador comum entre a sua satisfação e a dos católicos conservadores que na Irlanda votaram "Não" pensando que assim ajudariam a impedir a "legalização do aborto"?
Se tiver curiosidade em saber porque votaria "SIM" sempre pode espreitar o meu blogue.
Cumps
Não são esses os melhores argumentos a favor do "Não". O que está em causa no exemplo nem será precisamente a questão do aborto, mas é apenas um exemplo para demonstrar que, se a Europa decidir pela despenalização do aborto a Irlanda, sendo ou não mais conservadora, terá de se contentar. E o aborto é a menor das questões nesta situação, será assim em muitas outras situações que possam ir contra os interesses "individuais" da Irlanda, que não deixa de ser uma cultura e nação independente, tal como Portugal.
Quanto a Le Penn, nunca foi bem vindo, e foi-lhe pedido que nem se manifestasse na Irlanda, pois seria o seu melhor contributo para o "Não".
A controvérsia que este Tratado gerou e ainda está para gerar, só por si, é descritiva da sua negatividade.
Para mim o facto de o líder da campanha a favor do "Sim" confessar que não leu o Tratado todo, quando outro acrescenta com convicção que ninguém "são de espírito o faria" é suficiente para boicotar o tratado.
E é fácil de perceber que há aqui fortes movimentos de interesse político e económico. Não fui eu que disse que "Não haverá tratado se houvesse referendo em França", e no caso de Portugal a ratificação por via parlamentar é muito condenável pois sabemos que o Sr. Engº José Sócrates decidirá pelo que muito bem entender, e a posição do PS sobre o Tratado poder mesmo não ir de encontro à maioria que os elegeu.
José Manuel Dias,
Não tem que haver nenhum denominador comum entre pessoas que votem NÃO ou SIM. Há vários motivos para uma ou outra posição, e cada argumento é valorizado por cada um de forma diferente.
Para mim, a questão da democracia basta para votar contra. Quer a forma como a elite política está a impor a Constituição/Tratado, quer o recuo democrático que a sua aprovação representaria.
Temos e teremos cada vez mais uma Europa das Nações e menos uma Europa dos Cidadãos.
E valorizo muitas outras questões como a Europa passar de deter meios de intervenção na política económica (independência total do BCE), a questão da NATO e política de defesa... and so on
Para o Dias:
Votas Sim porquê?
Tens tacho no PS?
Queres ser Presidente do PSD?
Ou não leste bem o que se pretende no tratado de Lisboa?
Senão pergunta ao homem da raça que te explique.
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