A família ao serviço do capital
A família "tradicional" e a sua estabilidade é essencial para o tecido produtivo do capitalismo. Daí a enorme repulsa ao casamento homossexual e ao casamento de afectos/divórcio sem culpa.
Foi esta organização social que no século XIX permitiu o advento produtivo. Como Manuela Ferreira Leite ainda hoje defende, procriar que nem coelhos para ajudar a economia, isto é, para fornecer novos trabalhadores ao frenesim produtivo/consumista.
O mundo deu muitas voltas, e no século XXI a família tradicional/nuclear volta a assumir uma importância estrutural na economia. Com o neoliberalismo, a estabilidade da familia nuclear é essencial para fornecer as redes de apoio no futuro, após a "anunciada" morte do estado social.
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