domingo, fevereiro 08, 2009

Um editorial que podia ser um manifesto político



O editorial do Diário de Notícias sobre o Bloco de Esquerda é bastante claro, primeiro pela sua análise, encarando o partido como uma claques de assalto ao poder, onde as ideias são um factor secundário.

Em segundo lugar pela conclusão latente de que o Bloco só serve para alguma coisa caso o PS precise de uma muleta e, descartando ideias, o Bloco o faço em troca de uns lugares! Aí fica o paradoxo: para o director do DN, o Bloco não serve enquanto não for de direita.

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16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Adorei a convenção.

Só acho que era desnecessária a exclusão da Joana Amaral Dias da Mesa Nacional.

Entendo que é com este tipo de revanches e vinganças políticas que nos tornamos iguais ao PCP, sem tolerância.

Para uma convenção sobre a égide da Convergência de esquerda, fomos um pouco secta´rios, temos de o admitir.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009 11:05:00 da manhã  
Blogger Nelson Peralta said...

Sectarismo?? Porquê?

segunda-feira, fevereiro 09, 2009 11:18:00 da manhã  
Blogger Unknown said...

A questão da Joana Amaral Dias é simples:

Louçã afirma que esta não tem tido disponibilidade para comparecer nas reuniões, pelo que tanto ela como outros na mesma situação ficaram de fora por essa razão lógica.

Devo dizer que se a motivação para JAD ficar de fora da Mesa Nacional fosse o seu apoio a Mário Soares, a minha opinião já seria de repúdio pela decisão de exclusão.
Apesar de eu achar o apoio a Mário Soares um erro crasso, não por Mário Soares ser do PS, mas por Mário Soares ser politicamente vazio. (não conheço proposta do mesmo para combater a desigualdade social, já da parte de Louçã oiço falar em quebra do sigilo bancário, registo de transacções para offshores e fim do offshore da Madeira, impossibilidade das empresas com lucro em despedir...)

segunda-feira, fevereiro 09, 2009 5:31:00 da tarde  
Blogger Nelson Peralta said...

João,

A própria JAD admitiu numa das entrevistas a sua falta de assiduidade e participação nas reuniões da Mesa Nacional, tentando colocar em evidência outros factores para ter sido candidata à Mesa.

terça-feira, fevereiro 10, 2009 2:40:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caiu-vos foi a máscara.

BE = PCP (ortodoxo)

terça-feira, fevereiro 10, 2009 12:58:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Se Louçã afirma, Louçã sabe.
Sectarismo? Porquê? Que pergunta tão fora do contexto! O grande Líder tem direito a escolher a sua equipa, ou não? Aqueles em quem confia, para prosseguir os seus objectivos e Juntar Forças! Força Camarada Nelson. Não abra a pestana, que não precisa. Basta seguir o Grande Líder.

terça-feira, fevereiro 10, 2009 1:06:00 da tarde  
Blogger Nelson Peralta said...

Primeiro anónimo: aqui os único cobardes de máscara são os anónimo, de resto estamos todos devidamente identificados.

Segundo anónimo: se o anónimo diz o anónimo sabe... ou se calhar não! Não foi o Louçã que adiantou os motivos, e a própria Joana admitiu-os. Mas não se perturbe com a realidade. O anónimo não conhece nem o processo de elaboração da lista, nem muito provavelmente a lista. Mas não se perturbe pela sua ignorância. Basta a sua profissão de fé!

terça-feira, fevereiro 10, 2009 1:32:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Somos os Maiores!

Vamos Bloco!

Antes a direita que o PS!

terça-feira, fevereiro 10, 2009 6:49:00 da tarde  
Blogger Nelson Peralta said...

Ze anonimo,

Antes de mais, obrigado pelo contributo para o debate.

Devo acrescentar que prefiro a esquerda a políticas de direita, sob que forma seja. E o anónimo?

terça-feira, fevereiro 10, 2009 6:54:00 da tarde  
Blogger João Dias said...

Sim, Nelson a falta de assiduidade nas reuniões era um dado garantido, aquilo que eu digo é que se a motivação fosse outra aí a minha opinião mudava radicalmente.

Como não o é, percebo, aceito e reitero a decisão.

JAD continua a ser um membro de esquerda com quem o Bloco conta, assim como imensos outros elementos do Bloco que não estão na Mesa Nacional.

terça-feira, fevereiro 10, 2009 9:03:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nao o entendo caro Nelson.

Vamos retirar a Maioria Absoluta ao PS. Creio e espero que o nosso bloco a seguir faça a vida negra ao PS e à sua política.

Nem que para isso tenhamos de fazer uma coligação negativa com as oposições, porque com o PS já dissemos e bem que nao faríamos.

Cuidado Nelson, a continuar assim ainda o tiram da Mesa Nacional como a JAD.

Desculpe a provocação, nao resisti.

terça-feira, fevereiro 10, 2009 9:56:00 da tarde  
Blogger Claratje said...

Sr. Peralta,

Gostaria de lhe pedir delicadamente para deixar o meu peujeuzito em paz!! Será que o pobre carro já nao pode ter os limpa para-brisas no sitio?
Qualquer dia começo a vingar-me num certo carro cizento!!!
Ah eu sei que este comment nada tem a ver com o tema, mas assim fica registado o meu pedido

terça-feira, fevereiro 10, 2009 10:01:00 da tarde  
Blogger Nelson Peralta said...

Ze Anonimo,

Nem sei porque perco tempo com quem não está interessado nesse tempo, mas aqui vai.

O PS tem sido o partido hegemónico no eleitorado de esquerda, sem que contudo esses votos se convertessem em políticas de esquerda.

O Bloco, ou outra estrutura existente, a surgir ou a juntar forças, deve romper essa hegemonia do PS. Será esse novo balanço de forças que permitirá uma efectiva viragem à esquerda.

terça-feira, fevereiro 10, 2009 10:18:00 da tarde  
Blogger Nelson Peralta said...

Claratje,

Hehehe :)

terça-feira, fevereiro 10, 2009 10:19:00 da tarde  
Blogger José Teixeira said...

O editorial até está bonzinho.
Não gostaram? É natural.
A frescura e verdade de um partido de esquerda já era, agora começa a dança das cadeiras.
E papelinhos escritos e passados de camarada em camarada a dar recados, também os vi!
Não tenho saúdades dos tempos do PCP em que o lider falava e todos aplaudiam. PCP? ou BE?
O BE demonstrou que já é um partido de regime com todos os seus vícios.
Também gostei de ouvir o camarada a oferecer os seus serviços, se para tal for solicitado, para se deslocar até ao parlamento europeu. É um gajo porreiro, eu também me ofereci mas a minha carta não deve ter chegado a tempo.
Saudações de esquerda.

terça-feira, fevereiro 10, 2009 11:19:00 da tarde  
Blogger Nelson Peralta said...

Japinho,

«O editorial até está bonzinho.
Não gostaram? É natural.
»
O que é natural é o DN não ter gostado da Convenção e da moção aprovada.

«Não tenho saúdades dos tempos do PCP em que o lider falava e todos aplaudiam.»
A Convenção teve três moções e três listas para a Mesa Nacional...

«Também gostei de ouvir o camarada a oferecer os seus serviços»
Eu não gostei e disse-o logo.

Para acabar, partido do regime? Leu a moção aprovada?

terça-feira, fevereiro 10, 2009 11:33:00 da tarde  

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