Uma mão lava a outra
Hoje, no Diário de Aveiro,
em resposta a este artigo de opinião sobre esta notícia.
Uma mão lava a outra
O Presidente da CMA promoveu o lançamento de um automóvel dando-o como solução para os problemas de mobilidade. Ao mesmo tempo, Élio Maia prepara a privatização do serviço público de transporte colectivo, a MoveAveiro. O Bloco de Esquerda criticou estas escolhas políticas do executivo PSD/CDS-PP. A Câmara remeteu-se ao silêncio. A resposta foi aqui dada a 5 de Março em artigo de opinião por Luís Eduardo Pinho, o administrador do concessionário que organizou a dita iniciativa.
É poético que seja o administrador do concessionário a vir a público defender as escolhas políticas de Élio Maia e o intitule de "pioneiro". É genial que o faça na tentativa de provar que o seu concessionário não foi favorecido pela participação do Presidente de Câmara na sua acção publicitária, a seu convite. Estamos esclarecidos.
Um Presidente de Câmara não pode definir as políticas de mobilidade como se fosse um vendedor de automóveis. Não é a sua função, nem é esse o objectivo social da autarquia. Contudo, a mensagem de Élio Maia foi clara e é essa: a autarquia demite-se de uma política de mobilidade inclusiva e destrói o serviço público de transporte colectivo; se o cidadão se quer deslocar é responsabilidade sua e não da autarquia, portanto compre esta viatura de 35 mil euros.
Lamento não responder a todas as questões que Luís Pinho me coloca no seu artigo, mas apenas me preocupam as políticas de Élio Maia e os seus efeitos na qualidade de vida dos aveirenses. Não me interessa a política de vendas do seu concessionário.
Etiquetas: Aveiro, mobilidade, publicidade
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