Quinta da Boavista
No Diário de Aveiro de hoje [não consigo fazer o link directo] leio sobre o empreendimento turístico da Quinta da Boavista. Ribau Esteves, Presidente da Câmara de Ílhavo, afirma «a par da Marina da Barra e da Vista Alegre, o “aldeamento turístico da Quinta da Boavista” é um relevante investimento de interesse turístico para o município».
Para quem não sabe o projecto da Marina da Barra - chumbado duas vezes pelo Ministério do Ambiente - é tão só um gigantesco empreendimento imobiliário em plena Ria de Aveiro a reboque de uma marina.
Ainda na mesma notícia leio que a autarquia adquiriu 42 mil metros quadrados de um terreno do exército para o empreendimento da Quinta da Boavista. Faço as contas e a coisa custou menos de € 6 por metro quadrado. Compreendo esta verba dado tratar-se de uma transferênci - a posse continua pública - já que solo para infraestruturas imobiliárias é absurdamente mais valioso. Contudo não compete à autarquia realizar especulação imobiliária nem desbaratar bens públicos. Resta-me conhecer - e a notícia não me dá essa informação - os pormenores desta parceria da autarquia com a empresa privada promotora do investimento.
Deste processo nascerá «um aldeamento turístico, com um campo de golfe, um hotel, um centro de actividades lúdicas e um complexo habitacional». A autarquia também pretende realizar «um conjunto de investimentos de interesse público, com um campo polidesportivo, um Centro de Dia, e um parque florestal».
Houvesse tanto empenho na acção social como nos empreendimentos turísticos de interesse público e a qualidade de vida dos munícipes seria consideravelmente melhor. Nas autarquias, promoção e desenvolvimento turístico continua a ter como sinónimo exclusivo construção civil.
Para quem não sabe o projecto da Marina da Barra - chumbado duas vezes pelo Ministério do Ambiente - é tão só um gigantesco empreendimento imobiliário em plena Ria de Aveiro a reboque de uma marina.
Ainda na mesma notícia leio que a autarquia adquiriu 42 mil metros quadrados de um terreno do exército para o empreendimento da Quinta da Boavista. Faço as contas e a coisa custou menos de € 6 por metro quadrado. Compreendo esta verba dado tratar-se de uma transferênci - a posse continua pública - já que solo para infraestruturas imobiliárias é absurdamente mais valioso. Contudo não compete à autarquia realizar especulação imobiliária nem desbaratar bens públicos. Resta-me conhecer - e a notícia não me dá essa informação - os pormenores desta parceria da autarquia com a empresa privada promotora do investimento.
Deste processo nascerá «um aldeamento turístico, com um campo de golfe, um hotel, um centro de actividades lúdicas e um complexo habitacional». A autarquia também pretende realizar «um conjunto de investimentos de interesse público, com um campo polidesportivo, um Centro de Dia, e um parque florestal».
Houvesse tanto empenho na acção social como nos empreendimentos turísticos de interesse público e a qualidade de vida dos munícipes seria consideravelmente melhor. Nas autarquias, promoção e desenvolvimento turístico continua a ter como sinónimo exclusivo construção civil.
Etiquetas: Ílhavo, política de solos
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