Al Gore, gore prize
Como ponto prévio devo considerar plenamente justificada a atribuição de um prémio da paz à luta contra o aquecimento global. Actualmente o controlo dos recursos energéticos é a principal causa de guerra, como no futuro será a guerra da água.
A propósito do meu gozo ao Nobel Gore, o Miguel diz na caixa de comentários que não é só a esquerda é que é detentora guardiã da verdade ambiental. Sobre a isso já escrevi, O ambiente: a esquerda, a direita e as misses. A esquerda e a direita não são iguais no discurso e acção ambiental!
Al Gore, enquanto Vice-Presidente, aprovou o bombardeamento dos Balcãs sem qualquer prurido. Na sua campanha presidencial nada escutamos sobre alterações climáticas. Entretanto, com tempo livre dedicou-se a ganhar dinheiro com a questão do aquecimento global. Produziu um filme e um livro. Correu o mundo em conferências. Claro que não eram de livre acesso. Quem quis assistir tinha que pagar um bilhete de várias centenas de euros.
Al Gore ganhou o Óscar, o prémio que lhe assenta como uma luva já que o seu documentário apresenta nove erros científicos. Al Gore teve o mérito de usar a sociedade de informação para ganhar dinheiro e no processo alertar para as consequências do aquecimento global. Para tal Al Gore serviu-se do folclore e do alarmismo dispensando a base científica.
E que soluções nos apresenta? Para além de nos aconselhar a desligar a luzinha de stand by, Al Gore é forte apoiante adopção de biocombustíveis, tendo sido o principal impulsionador do Primeiro Congresso de Biocombustível das Américas. Mesmo no combate ao aquecimento global, Al Gore serve os interesses da indústria.
Para concluir assumo a minha lábia já que tenho várias falhas no meu comportamento ambiental - embora a minha pegada ecológica esteja a milhas da de Al Gore - e que o que critico não é por ser ou não made in USA.
A propósito do meu gozo ao Nobel Gore, o Miguel diz na caixa de comentários que não é só a esquerda é que é detentora guardiã da verdade ambiental. Sobre a isso já escrevi, O ambiente: a esquerda, a direita e as misses. A esquerda e a direita não são iguais no discurso e acção ambiental!
Al Gore, enquanto Vice-Presidente, aprovou o bombardeamento dos Balcãs sem qualquer prurido. Na sua campanha presidencial nada escutamos sobre alterações climáticas. Entretanto, com tempo livre dedicou-se a ganhar dinheiro com a questão do aquecimento global. Produziu um filme e um livro. Correu o mundo em conferências. Claro que não eram de livre acesso. Quem quis assistir tinha que pagar um bilhete de várias centenas de euros.
Al Gore ganhou o Óscar, o prémio que lhe assenta como uma luva já que o seu documentário apresenta nove erros científicos. Al Gore teve o mérito de usar a sociedade de informação para ganhar dinheiro e no processo alertar para as consequências do aquecimento global. Para tal Al Gore serviu-se do folclore e do alarmismo dispensando a base científica.
E que soluções nos apresenta? Para além de nos aconselhar a desligar a luzinha de stand by, Al Gore é forte apoiante adopção de biocombustíveis, tendo sido o principal impulsionador do Primeiro Congresso de Biocombustível das Américas. Mesmo no combate ao aquecimento global, Al Gore serve os interesses da indústria.
Para concluir assumo a minha lábia já que tenho várias falhas no meu comportamento ambiental - embora a minha pegada ecológica esteja a milhas da de Al Gore - e que o que critico não é por ser ou não made in USA.
Etiquetas: Ambiente, basta ter lábia
5 Comments:
Também não sou fã do Al Gore, mas temos de reconhecer que abriu alguns olhos mais fechados para as questões ambientais, quer dizer, pelo menos atraiu os media. Agora se passou alguma mensagem... nisso já tenho mais dúvidas.
Uma coisa é certa: há muitas associações e pessoas que mereciam merecer este prémio mais do que ele.
Gostei especialmente do 3º parágrafo deste post...estou perfeitamente de acordo.
O "ambientalismo" do Al Gore, não é diferente do de Sócrates: uma área de negócio. Desmontar os argumentos desta corrente- sobretudo pelo que vai representar na generalização dos biocombustíveis e... dos transgénicos- parece-me fundamental.
vim aqui "cuscar" porque li o teu comentário na didas que era o mesmo que eu ia escrever: também aposto que ela mora nas barrocas!
em relação ao teu post, concordo completamente!
A Occidental, petrolífera da família Gore, desbastou a Amazónia Colombiana. Em 1997, enquanto o resto do mundo assinava o protocolo de Quioto, o vice-presidente americano Al Gore estava ocupado a privatizar as reservas petrolíferas californianas vendendo-as ... a si mesmo!
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