Diagnóstico de uma fortuna
Fidel Castro em visita a Américo Amorim, em sua casa [Porto, 1998]
A fortuna de Américo Amorim quadriplicou num ano, entrando para a lista Forbes como o português mais rico dos ricos. O discreto Amorim é agora entronizado como estrela pop.
É capa na revista Sábado, que em tom panegírico nos conta que Amorim comprou 13% da Galp. Num ano essas acções duplicaram de valor. Esses 13% da Galp constituem mais de metade da sua fortuna. Excelente negócio que Amorim fez com o Estado.
A mesma revista afirma que Isabel dos Santos é uma aliada de peso nalguns dos seus negócios. Mas não explica o porquê do peso: será por ser uma investidora genial... ou será por ser filha do Presidente da cleptocracia angolana, Eduardo dos Santos?
O próximo passo de Américo Amorim está já em marcha: concorreu à privatização da Aquapor, empresa estatal responsável pelo abastecimento e saneamento das águas em Portugal.
O Estado é omnipresente nas grandes fortunas. A enorme riqueza que a todos pertence passa a ser privada, sem que nada seja produzido ou desenvolvido para o cidadão ou para a sociedade.
Etiquetas: capitalismo, economia de mercado
1 Comments:
sem dúvida
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