Os donos do voto e o voto inútil
Raúl Martins, primeiro da lista do PS à Assembleia Municipal de Aveiro, é o autor desta prosa. O PS mantém-se fiel à sua nova forma de comunicação: a escolha é entre homens e não entre ideias. A distinção entre ideias PS+PSD/CDS seria aliás bastante complicada. A política é assim resumida à espera por candidatos messiânicos para gerir o existente e não à escolha do modelo social por parte dos cidadãos.
Este texto é claramente reflexo do seu desespero [«Sabemos que o plebiscito nos poderá ser desfavorável»]. Para Raúl Martins, o PS não precisa merecer os votos nem de apresentar soluções que os cidadãos reconheçam como a resolução dos seus problemas. Nem esse deve ser o critério do voto. Não! Para Raúl Martins, as eleições resumem-se à aritmética do voto com base na chantagem do "voto útil". Assim, não admira que grande parte da população se manifeste insatisfeita e que julgue que o voto nada mude.
Todos os votos contam. O voto apenas poderá ser útil na medida em que exprima a consciência do cidadão e na medida em que a organização social que defende seja aplicada. O objectivo da esquerda é a transformação social.
Este texto é claramente reflexo do seu desespero [«Sabemos que o plebiscito nos poderá ser desfavorável»]. Para Raúl Martins, o PS não precisa merecer os votos nem de apresentar soluções que os cidadãos reconheçam como a resolução dos seus problemas. Nem esse deve ser o critério do voto. Não! Para Raúl Martins, as eleições resumem-se à aritmética do voto com base na chantagem do "voto útil". Assim, não admira que grande parte da população se manifeste insatisfeita e que julgue que o voto nada mude.
Todos os votos contam. O voto apenas poderá ser útil na medida em que exprima a consciência do cidadão e na medida em que a organização social que defende seja aplicada. O objectivo da esquerda é a transformação social.
3 Comments:
Mas a campanha da candidatura de José Costa tem-se pautado por um processo participado, onde um plano de futuro para o Concelho de Aveiro tem sido preparado e onde se têm ventilado bastantes ideias alternativas de governo da cidade e que resultarão num programa eleitoral. A par disto os responsáveis políticos do partido que apoia esta candidatura podem apelar ao voto estratégico, qual o problema?, o BE não apela aos descontentes com o governo socialista? E é diário. (não será estratégico este voto?)
O problema pode passar se as pessoas votarem no BE por cálculos nacionais, ou seja, pelo rasto nacional que o BE pode carregar para estas eleições. Mas um projecto de cidade é bem mais do que isso e o voto estratégico existe e é um recurso que os partidos (todos) usam com perspectivas diferentes.
Se fazes broches deves votar no BE
Cá, lá e pelo caminho, a canalhada é mesmo assim...
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