(...) Armindo Sequeira justifica o envio da notificação à Nível II, “em carta registada”, para que, posteriormente, a empresa não alegue que “não sabia”, explica. Mas o advogado diz que se trata de um “negócio escondido”.
Antes de ser vendido pelo clube à imobiliária, a Câmara vendeu o terreno das piscinas por 1,2 milhões de euros ao Beira-Mar que, posteriormente, o vendeu por 2,5 milhões de euros. Mas o advogado aponta para várias “irregularidades” neste negócio: o Beira-Mar “devia ter pago no acto à Câmara, com um cheque visado, o cheque foi guardado na gaveta, tinha o prazo de validade expirado, não tinha cobertura e tinha apenas duas assinaturas quando deviam ser três”. Armindo Sequeira tem uma opinião sobre a atitude de Élio Maia neste processo: “não acredito que não soubesse que o prazo tinha expirado”. O advogado está convencido que foi “tudo combinado e a Câmara não recebeu o dinheiro”.
Por outro lado, o causídico deixa no ar outra questão. Entende que a avaliação do terreno não deveria ter sido feita por uma empresa privada mas sim pela Direcção-Geral do Património “para não haver suspeições” porque um particular “põe o valor que quer”.
Por tudo isto, o advogado diz que este caso “chegará ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DIAP), mais tarde ou mais cedo, e infelizmente chegará aos tribunais”. (...)
Etiquetas: Aveiro, especulação imobiliária, negócios fantásticos
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