sábado, abril 29, 2006

Serei estranho?!

Será assim tão estranho dois amigos pularem para aferirem qual deles tem as mamas que abanam mais?

Já agora, as minhas abanam menos...

quarta-feira, abril 26, 2006

Anti-desportivismo ou a história de Adão e Eva reinventada

Hoje estava eu e dois amigos da minha idade na desportiva a jogar ao meiinho com um puto de 5 anos! O puto estava sempre no meio, e eu e os meus amigos trocavamos a bola entre nós gritanto portentosamente "OLÉ" a cada passe. Como veem profundamente incutidos no espirito desportivo.

Tudo decorria muito bem com todos os intervenientes a jogarem na desportiva e com fair-play até que uma miúda da idade do puto lhe diz que estavamos a gozar com ele.

Aí, o puto num acto irrefletido e de profundo anti-desportivo foi a chorar para junto da familia. Ainda por cima ele era o proprietário da bola! Isto não se faz!

Se o puto tinha problemas com o jogo deveria ter tirado a bola a um de nós para ser substituido no meio. Caso quisesse desistir também deveria sair do meio primeiro, todos sabemos que assim mandam os costumes! Quem está no meio não desiste enquanto não sair de lá!

Em suma foi um acto de profundo anti-desportivismo e indigno que não compreendemos. Será!?

terça-feira, abril 25, 2006

O regozijo


O regozijo pelas conquistas de uma multidão informe.

A repulsa pelo ensejo dessa dádiva.

Na busca do instante, o axioma da impertinência.

Atormentado, recuso a impingida eternidade.

Flashes acossam-me a retina

Desconexos vocábulos mediáticos atordoam-me o discernimento.

fátima felgueiras aniversário bolo 16,7 metros populares presidente.

A exigência como condição. Na distância a decência.

quinta-feira, abril 20, 2006

Lugubre exploração

Num relance pelo Abrupto encontrei por lá considerações muito interessantes acerca da morte versão actualidade.

Concordo com as reflexões do leitor Rui Fernando. Interessante será também analisar o comportamento dos diferentes jornais. Dos jornais de referência apenas o JN fez capa deste assunto, aliás já fez 3 ou 4 consecutivas. Ao início a surpresa, depois a compreensão: o mesmo jornal andava a oferecer caderneta de cromos dos morangos... independência jornalistica.

Depois da arte enquanto mercadoria, da cultura enquanto objecto vendável teremos a morte transacionável? Obsceno negócio.

Como devem ter percebido para estar aqui a falar de um asunto que nunca me imaginei a comentar é porque gostei muito da discussão no blog do PP.

quarta-feira, abril 19, 2006

Protecção de identidade

O programa da :2 "A Revolta dos Pasteis de Nata" está de férias e tem sido exibidos apenas os sketches.

Este fim de semana no conjunto do programa sobre drogas aparece um tipo de cara electronicamente envolta em nevoeiro para protecção da sua identidade. Este tipo estava vagarosamente a enrolar um charro e a desfiguração televisiva escondia-o.

Acontece que apesar de tudo isto eu reconheci imediatamente o tipo. O que me leva a pensar nas testemunhas, vitimas de violência e o que mais que vão à TV denunciar entes queridos. Ora se eu identifiquei o tipo por certo também quem conheça as outras pessoas as identifica, sobretudo se forem entes queridos.

terça-feira, abril 18, 2006

Bravo e manso

Bravo, amarelo indomado.
A brisa suavemente o balança
desconhecedora do agreste furto
do seu azoto. Apenas de raízes dilaceradas,
lesto esconderijo, e abandonadas se frui do serviçal.

Manso, pálida cor, aveludada folha.
Em filas aguarda serenamente a brisa.
Bem domesticado nada lhe retira,
tranquilo, à mesa presta-se ao senhorio.

O prenúncio da maçã

Atulhado na cidade
não reparei na Primavera.
Necessitei de regressar às origens
para contemplar o prenúncio da maçã.

segunda-feira, abril 17, 2006

Artigos

Por agora não me apetece colar aqui os meus artigos de opinião que tem sido publicados no Diário de Aveiro. Contudo quem os quiser ler estão online no blog do Bloco de Esquerda de Aveiro.

Pode ser que um dia os meta por aqui, sempre é uma forma de ir mantendo isto activo em tempos de pouca disponibilidade. Aqui ficam os links para os cinco primeiros:

Saúde em Portugal: uma doença crónica

A guerra nunca é bonita

Em resposta a D. António Marcelino

Os jornaleiros de amanhã

Pirataria ou a recusa da formatação?

A desilusão da viagem

CSI. Nas longas viagens de comboio e no antes-de-adormecer vi uma série inteira do CSI-NY. Tudo inverosímil.

Num dos episódios o tipo é apanhado pela ampliação da periferia do olho de uma tipa no registo de uma câmara de vigilância (bem ao longe. Conseguem assim discernir no olho um tipo com uma bola de basket!

E pelo que me contaram num episódio de outra sério o enigma é resolvido porque no momento do crime estavam a fazer uma peça de barro… e pelo som registado no amassar do barro conseguem chegar ao assassino!

Alta chachada, incrível banhada!

Prémio Empregada Mais Esmerada

Último jantar, Den Burg - Holanda. A comidinha, acompanhada por uma saladinha com pevides, era bastante boa. A empregada chega com as saladas e a fatia de ovo que adornava o cimo de uma cai na mesa nua! A empregada lestamente agarra na fatia com as mãos e, como se fosse a coisa mais natural do mundo, coloca-a de onde tinha caído: na salado do prof. Ficamos os 3 a rir e a olhar-nos!

domingo, abril 16, 2006

Fragmentos da viagem

Encolhido nos banquinhos da Ryan Air cheguei ao fabuloso aeroporto Frankfurt Hanh. Uma antiga base aérea militar presentemente utilizada por companhias aéreas de mercadorias e claro está a Ryan Air. No minúsculo aeroporto somos transportados para a estética da II Guerra Mundial.

Daí até Mainz foi um pulinho. Hotel a mais de € 170/noite, com pequeno almoço como os que se vêem na tv, pago à parte: € 17. Tudo com a cortesia das farmacêuticas que patrocinavam o congresso. Por certo a minha isenção como cientista e cidadão foi reforçada! A nossa primeira noite.

A segunda noite já foi dormida em Bairuth, literalmente no outro lado da Alemanha já perto da República Checa. Foi o inicio da nossa odisseia no comboio, várias horas.

Mudamos novamente de poiso para a terceira noite. Regressamos ao extremo ocidental da Alemanha, desta feita Heidelberg, a nossa mais longa estadia. Já nem sei quantos dias ao certo. Ficamos alojados numa clínica de medicina chinesa. O prof com direito a quarto e como de momento lá decorria um curso tivemos direito dois colchões num consultório. Consultório, seria!? Tinha todo o equipamento e ficheiros clínicos, mas também um fogão com exaustão, lavatório de pratos, e uma casa de banho!

Foi o tempo de assimilar algumas tradições germânicas, aqui fica o retrato dos dias mais marcantes. No único jantar num restaurante típico alemão o nosso anfitrião pediu uma primeira rodada de cerveja (canecas de 0.5 L) dizendo para a bebermos de penalti pois a 2ª já estava a caminho. Ninguém se acreditou. Mas para nosso espanto, mal são pousadas as canecas a empregada serve a segunda rodada! Os portugueses basicamente ficaram com duas canecas cheias à frente, os alemães tinham já tratado da primeira. Divergências culturais.

O dia seguinte foi destinado a dormir até à hora da partida para o jantar! 19h. Mas para grande surpresa íamos primeiro a um concerto de música de Câmara. Por acaso até tinha o meu blazer marado vestido. Desço e estão todos de fatinho e vestido de noite! Lindo! À entrada da sala só víamos entrar pessoal bem engravatado! No dia todo eu tinha comido uma maça e havia quem ainda estava em jejum. Todos famintos e a apanhar seca fomos salvos pelo Henry. Henry era o cão (boxer) delirante do dono da clinica! Leva-o para todo o lado e o Henry comporta-se às circunstâncias. Mas no intervalo foi descoberto e expulso e consequentemente nós também.

Já não sei bem quando partimos novamente de comboio para Amesterdão. Só um dia e uma noite, mas valeu a pena, sem dúvida uma cidade a explorar no futuro. E não, não fui a nenhuma CoffeShop. Dessas coisas maradas apenas percorri o Red Ligth District, um pouco decadente mas sempre melhor solução que a portuguesa.

Nova manhã nova viagem de comboio, até Den Helder onde apanhamos autocarro e depois o Ferry para Texel, a ilhota onde fica o NIOZ. Bem, sem palavras, o NIOZ tem tudo, mesmo tudo! Até os corredores são limpinhos e sem mobília! O pior é mesmo estar numa pequena ilha (20 km de comprimento) e de por certo ser frio tanto meteorológica como socialmente.

Depois deste retrato apressado devo ainda dizer que nas longas viagens de comboio cruzamos várias metropoles importantes... Frankfurt, Estugarda, Colónia, etc...

quarta-feira, abril 12, 2006

Voltei voltei...

De regresso do meu périplo pela Alemanha e Holanda há por certo muito para contar.
Agora só quero uma massagem e a minha (almo)fada mágica.

Até breve.

domingo, abril 02, 2006

Um dia em cheio

Teologia da Libertação

Não quero tornar esta página em necrologia... mas hoje passam 30 anos sobre o assassinato do Padre Max. Os assassinos nunca foram encontrados, mas são curiosos os nomes que se encontram numa pesquisa pela net.

sábado, abril 01, 2006

O Rei das Berlengas

Europa Não, Portugal Nunca
Jornalista: "Como está a decorrer a campanha!?"
Mário Viegas apontando para a meia dúzia de ouvintes do seu comício pré-presidencial: "Não vê!? Está ganho!"

Há dez anos morreu a pessoa mas não o ícone. Pela minha tenra idade muito perdi. Em Portugal ser bom no que se faz não é suficiente. Estar um passo à frente da sociedade ainda pior. Hoje posso gramar com um documentário feito pela RTP sobre o João Paulo II mas nem um filmito do Viegas.