terça-feira, setembro 29, 2009

Da imparcialidade

Diário de Aveiro 25/09/2009

Estranhamente, quarta-feira, Helena Nazaré, reitora da Universidade de Aveiro (UA), criticou o Bloco de Esquerda pela sessão - autoriada pela CNE - que faria no dia seguinte naquela universidade. Dizia mesmo que se tinha quebrado uma tradição de 35 anos, quando ainda há pouco tempo, na campanha das presidenciais vários candidatos fizeram sessões públicas na UA.

Mais extraordinário é que Francisco Louçã - tal como José Sócrates, Manuela Ferreira Leite, Paulo Portas e Jerónimo de Sousa o foram para outros dias - tinha sido convidado pela Associação de Estudantes da UA para naquele mesmo dia fazer uma conferência no Pavilhão Aristides Hall. Contudo, o convite foi retirado alegando o plano de contigência da UA para a gripe A.

Sabemos agora que no dia da conferência de Francisco Louçã, a reitora da UA tinha convidados de honra: Maria de Belém Roseira, Filipe Neto Brandão e Luís Miguel Ferreira. A reitora pousou inclusivamente para a foto com os candidatos a deputados pelo PS. É a imparcialidade selectiva.

De realçar ainda os critérios jornalísticos do Diário de Aveiro. Na sua edição de quarta-feira metem em relevo as críticas. Na sua edição de sexta-feira nada sobre a conferência de Francisco Louã e Miguel Portas na UA, um candidato a primeiro-ministro e um dos eurodeputados mais mediáticos, numa sessão já de si mediatizada pelas críticas anteriores! Contudo, essa mesma edição apresentam-nos os convidados de honra.

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segunda-feira, setembro 28, 2009

Aveiro já tem um deputado da esquerda socialista

Pela primeira vez, o Bloco de Esquerda elegeu um deputado por Aveiro e ficou a 0,86% de eleger o segundo.

O concelho de Aveiro apresenta novamente uma votação que a confirmar-se permite a eleição de uma vereadora.

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sexta-feira, setembro 25, 2009

A força da esquerda socialista


Comício de ontem em Santa Maria da Feira

O último comício no distrito antes da eleição do primeiro deputado do Bloco de Esquerda por Aveiro.

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sábado, setembro 19, 2009

Assim se vê a força social


E eu sou contra o actual sistema monetário e faço pagamentos com estas notas e moedas!

O crescimento do apoio social às propostas políticas protagonizadas pelo Bloco de Esquerda deixa quem já tudo tem nervoso...

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Ventos de mudança


Este agrupamento de notícias no Público é elucidativo. Uma notícia sobre sondagens, seis notícias associadas onde PS, PSD e CDS-PP - os responsáveis pelo caos social - falam sobre o Bloco de Esquerda. Ainda há espaço para três notícias em primeira pessoa. Duas delas a martelo: mua sobre o ponto fulcral da governação do país (devem os candidatos ir à zona de peixaria dos mercados ou não?) e outra sobre um PPR que Francisco Louçã teve e que deixou de ter quando surgiram os certificados de reforma públicos (é estranho ver políticos a defenderem medidas para o bem social, mesmo que contrárias ao seu benefício pessoal).

Os receios são fundamentados, a escolha popular por soluções que resolvam os seus problemas constituí um perigo para o status quo.

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quarta-feira, setembro 16, 2009

Fia-te na Virgem, que pela gestão da coisa pública não vais lá


A Câmara de Aveiro, especialista em piscinas, abriu uma nova área de negócio: as viagens de idosos a Fátima em época de eleições:1.650 idosos, 33 autocarros. E ao que parece, em Santa Joana houve direito a brindes cor de laranja. Falta o slogan "É" falta de vergonha.

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terça-feira, setembro 08, 2009

O ruído não chega para ganhar


No debate entre Francisco Louçã e José Sócrates a táctica do primeiro-ministro foi evidente: falar das propostas do Bloco, e repeti-las até à exaustão de forma a não restar tempo nem oportunidade para ter que defender a sua governação, o seu código de trabalho, as suas reformas, o seu programa. Na tentativa de se desviar das suas responsabilidades, Sócrates confirmou que o Bloco de Esquerda é um partido com programa de governo.

A força do Bloco de Esquerda é a força das suas propostas. A estratégia comunicacional nos outdoors é clara, com cada outdoor - excepto os dois últimos - a veicular uma proposta forte do programa eleitoral. Todo o restante material de campanha, entrevistas e debates vão no mesmo sentido: transmitir as propostas do BE. Considero aliás que em torno dessas propostas se pode construir uma maioria social.

Mas Sócrates só podia tentar ganhar pelo ruído. Começou por recorrer ao medo do papão, usando ao epíteto "radical" - um termo conjuntural e não estrutural - vezes sem conta, adornando por vezes por"extremista". Passou então para a confusão. Começou pela confusão da nacionalização da banca e dos seguros com a políticas públicas para o sector através da Caixa Geral de Depósitos [capítulo III.B.7, pág. 54] quando foi o próprio Sócrates a nacionalizar o BPN e os seus prejuízos.

«Em terceiro lugar, o Estado construiu um regime fiscal que promove as desigualdades, que aumenta o peso dos impostos indirectos e que cria um regime de benefícios fiscais regressivo que favorece a especulação e o abandono dos serviços públicos por amplos grupos sociais, em especial na saúde e na educação.» - programa para um Governo BE
A peça de resistência de Sócrates foi a questão dos benefícios fiscais na saúde e na educação, repetida à exaustão. Sócrates e o PS aumentaram as propinas, autorizaram o aumento do preço dos manuais escolares, rejeitaram incluir os dentistas no SNS e criaram novas taxas moderadoras para internamento e cirurgia, etc., aumentando o preço do acesso à saúde e à educação. Louçã e o BE defendem uma sistema nacional de saúde universal e gratuito e a educação universal e gratuita. Portanto, Sócrates dá amendoins, descapitalizando o Estado e tornando o sistema tributivo complexo, para de seguida cobrar diamantes no pagamento da saúde e da educação que o BE entende ser serviços públicos gratuitos.

Um debate esclarecedor para os eleitores de esquerda, muito graças às tentativas de não esclarecer...

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FAQ esquerda socialista


O Público apresenta uma extensa entrevista com Francisco Louçã onde se encontram as respostas a perguntas frequentemente colocados sobre o projecto socialista e a visão de poder do Bloco. A ler.

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sábado, setembro 05, 2009

Direitos contra Direitos


Decorre amanhã a conferência "Direitos contra Direitos - entre a propriedade e a partilha" [clicar para consultar programa e principais questões em debate] de onde destaco:

15h: Frente a frente sobre músicas partilhadas: o bom, o mau e o vilão?
Moderação: João Gobern, jornalista
> Adolfo Luxúria Canibal, vocalista do grupo Mão Morta, jurista
> Miguel Guedes, músico, autor e dirigente da GDA - Direitos dos Artistas

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sexta-feira, setembro 04, 2009

Entrevista a Catarina Gomes

Catarina Gomes, primeira candidata da lista do BE à Câmara Municipal de Aveiro responde a três perguntas:
- Quais os maiores problemas no seu concelho?
- Que propostas tem o Bloco para o concelho?
- Porquê votar no Bloco de Esquerda?

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