Avante! pirateado
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A indústria automóvel é um exemplo perfeito da maximização da acumulação de lucro à custa da sobreprodução. Essa é a razão de toda a acumulação de capital conseguida por esta indústria. Agora, face à crise inevitável desse mesmo modelo, a empresa lava as mãos. Os custos dessa crise e o risco dessa conduta assumida pela empresa são exteriorizados para os trabalhadores. Seja qual for a crise, no final são sempre os mesmos a pagar: a Renault C.A.C.I.A. suspendeu a produção durante três dias de forma a "reajustar" os stocks.
E será que a empresa faz os trabalhadores pagar a crise para evitar ter prejuízos ou para maximizar os seus lucros como sempre? Em 2007, a Renault terá tido um lucro de 2,669 mil milhões de euros, pelo que a resposta será óbvia! Não me parece crível que tenha perspectivas de prejuízo, e mesmo que essa perspectiva existisse, para onde foi o dinheiro de anos e anos de imensos lucros?
Contudo, e na mesma altura em que faz repercutir os custos das suas opções nos trabalhadores, a empresa continua a garantir ganhos em forma rentista: o Estado aprovou um investimento (isto é dar) 28,8 milhões de euros à Renault C.A.C.I.A..
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José Casanova no Avante! desta semana acusa a historiadora Inês Pimental de ser revisionista com o seu livro «Biografia de um Inspector da PIDE – Fernando Gouveia e o PCP», que aparentemente nem terá lido. Mas eis que o Avante! desta semana foi retirado do seu site e substituído pelo da semana anterior. O revisionismo do revisionismo. O texto de José Casanova e o esclarecimento da autora (nos comentários) está entre as brumas da memória.
Etiquetas: PCP, revisionismo
Etiquetas: Ambiente, capitalismo
Adenda 28 Outubro: o JMO considera que pelo facto de esta iniciativa ter sido aprovada em reunião de Câmara, faz com que não seja digamos.. hum... parola, é isso! Uma argumentação cheia de arte.
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Falando concretamente do caso nacional, César das Neves considera que a actual crise financeira internacional deveria afectar Portugal “com mais violência”, para estimular a economia.Ámen
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(...) the firms who receive money fresh from the printing press are thereby benefited. (...) And all other owners of money, whether they are entrepreneurs or workers, are harmed too, because their money now has a lower purchasing power than it would otherwise have had.(...) Inflation is an unjustifiable redistribution of income in favor of those who receive the new money and money titles first, and to the detriment of those who receive them last.
(...) Inflation is the vehicle through which these individuals and groups enrich themselves, unjustifiably, at the expense of the citizenry at large.
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Também hoje o governo Finlandês prometeu € 4 mil milhões para "investir" em bancos e € 50 mil milhões em garantir empréstimos de bancos (ou seja absorver a sua companente de risco). Por sua vez o governo Belga vai injectar € 1,5 mil milhões de euros numa única seguradora. E ainda neste dia longo, o governo Holandês injectou € 10 mil milhões no banco ING.
E a partir de hoje, os bancos portugueses podem recorrer à garantia de € 20 mil milhões concedida pelo governo Português, que ao contrário do Alemão não estipulou qualquer condição.
Adenda às 21h: E a Suécia anunciou um plano de € 152 mil milhões. Bolas que o dia não acaba!
Adenda às 21h13: A França injectou € 10,5 mil milhões nos seis maiores bancos do país. O dia vai longo...
Adenda às 20h: E parece que a crise financeira pode criar mais 20 milhões de desempregados no próximo ano. Não há direito, estes tipos vão viver à custa dos Estados e receber "rendimento mínimo" para não trabalhar! Não há direito! Os milhões do Estado são para masturbar a economia, não para sustentar quem não quer trabalhar!
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Quando tivermos um José Ventura em cada leito teremos um mundo melhor! Vota PDA!José Ventura diz ter confirmado junto da administração do BESA que “um dos flagelos maiores na situação de dificuldade de pagamento da prestação de casa são os divórcios, há jovens que casam e dois, três meses depois estão divorciados” e aponta o caminho.
“No nosso programa temos em relação à educação a sexologia, mas em função do amor humano, o sexo não se faz por fazer sexo, faz-se num sentido que é o amor humano, a família”, disse.
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Em manutenção de esporões e afins está previsto gastar 6,4 milhões de euros em Espinho, 4,6 milhões em Ovar e 1,9 milhões em Vagos. De referir que no caso dos últimos dois concelhos esse é o único investimento previsto e em Espinho é quase como se fosse.
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Ao contrário do que muitos - incluindo Pacheco Pereira - quiseram fazer crer, Mário Machado e os restantes skins não foram acusados e agora condenados num processo político, mas sim por crimes inscritos no código penal, tais como «coacção agravada, detenção de arma ilegal, ameaça, dano e ofensa à integridade física qualificada».
O país e os cidadãos ficaram mais seguros.
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Vale a pena ler o artigo de artigo de Miguel Vale de Almeida no Público de hoje: Afinal quem é maricas?
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No presente momento, os gestores privados, guiados pela ganância do lucro, perderam as poupança, as pensões de reformas e as habitações de milhões de cidadãos e voltam-se para o Estado suplicando pela sua intervenção e por gigantescas injecções de dinheiro para solucionar o problema por eles criado. Contudo, a realidade não demove a fúria privatizadora dos políticos do poder que continuam a glorificar a gestão privada como a solução para todos os nossos problemas.
No meio do caos do mundo financeiro, o governo vai privatizar 7 dos 8% que ainda detém da GALP. No passado recente a privatização da GALP fez de Américo Amorim o mais ricos dos portugueses ricos, em claro prejuízo do Estado: em pouco tempo as acções passaram a valer o dobro. Para mais, o Estado deixou de deter um mecanismo de intervenção no mercado e de regulação de preços, com o resultado à vista: uma subida de preços lesiva para os cidadãos. O dogma dispensa a confrontação com a realidade.
Em Aveiro decorre um processo de privatização igual a tantos outros: a empresa de mobilidade (MoveAveiro) chegou ao ponto de ruína financeiro e patrimonial, onde os autocarros avariados são já tantos que os disponíveis nem sempre chegam para garantir o serviço. Os responsáveis por esta situação alvoram que a privatização é a única solução. Para tal vai-se concessionar a empresa às fatias, sendo de esperar que a autarquia continue com os serviços economicamente deficitários ao passo que os lucrativos são concessionados, agravando o défice de exploração. Para mais, trata-se de um negócio puramente rentista: a autarquia pagará uma renda até 1,25 milhões de euros anuais a quem concessionar os serviços. Portanto, o cidadão deixa de financiar um serviço público e passa a ser o garante do lucro de um negócio privado. A ideologia justifica-se a si mesma: num sistema liberal a acumulação de capital é justificada pela existência de risco, porém neste tipo de negócio o Estado assume o risco deixando o lucro para o privado.
Um pouco por todo o lado, as autarquias avançam freneticamente para a privatização da água. A apropriação privada deste recurso natural é ilegítima e injustificada: a água não é produzida e existe em quantidade limitada, pelo que a sua posse confere uma vantagem competitiva ao proprietário, sem que se gere qualquer mais-valia para a sociedade. Mas, para além desta questão, a privatização da água é também um mau negócio.
A escassez de água potável é cada vez mais notória: durante o Verão, Barcelona viu-se obrigada a importar água em navios e a impor inúmeras limitações ao seu uso. Porém, Portugal continua com um modelo de turismo assente em campos de golfe.
Se em Portugal a privatização da água é um fenómeno recente, nos Estados Unidos já data dos anos ’90 e regista-se agora um fenómeno interessante: inúmeras comunidades contestam fortemente o serviço privado de águas. Em vários condados o serviço de água foi mesmo comprado de volta ou, quando os privadas não a queriam vender, foi expropriado e nacionalizado. De facto, a água na esfera privada triplicou de preço, e com a nacionalização o seu preço baixou 55%. A gestão privada da água é regida pelo lucro e não pela preservação do recurso nem pela importância do serviço público. É isto que nos espera, mas a crença teleológica dispensa a análise da realidade.
No fundo, estas e outras privatizações respondem ao preceito ideológico de que o cidadão não detém qualquer direito, mas apenas necessidades que são suprimidas na esfera do mercado. É pois irrelevante se o negócio é bom ou mau, já que a fé torna o pensamento imune à realidade.
Etiquetas: Ambiente, economia de mercado, ortodoxia
E eu pedi dinheiro à Dona Branca, com "os critérios da altura"...
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