Sem os investidores capitalistas, isto seria o descalabro
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Manuel Alegre absteve-se hoje em relação à proposta do BE de revogação dessa reestruturação, que inclui a transformação da empresa em Sociedade Anónima (S.A.), mas disse que «compreende e concorda no essencial com a proposta».
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Porém, o debate sobre a Ria está enviesado. A prioridade política dos partidos que tem passado pelo poder é a criação de um Gabinete de Gestão Integrada da Ria de Aveiro, como se a definição da estrutura de gestão substituísse a própria política de gestão.
Eis que surge agora o Polis para a Ria de Aveiro, do qual ainda muito pouco se sabe. Adianta-se que permitirá intervenções necessárias como a requalificação dos canais e melhoramento de margens, desconhecendo-se ainda se incluirá medidas de fundo como o desassoreamento, se é um programa limitado no tempo, e mais importante que tudo que políticas implementará e decididas por quem. Sem saber estas respostas pouco se pode dizer para além de se o nome é bonito ou não.
Se estes partidos defendem avidamente uma nova estrutura de gestão para a Ria, o seu interesse em políticas benéficas para a Ria tem sido omisso. Por exemplo, o processo de candidatura da Ria de Aveiro e do Moliceiro a Património da Humanidade (UNESCO) está agora a dar os primeiros passos num processo que garantem se arrastará por décadas. Porém, esta ideia havia sido já avançada pela candidatura autárquica da UDP à Câmara de Aveiro em 1993 e durante todo este tempo ignorada. A qualificação da Ria de Aveiro como Reserva Natural também não tem tido qualquer entusiasmo.
Por outro lado, tem existido um enorme empenho destas forças políticas em prol do projecto da Marina da Barra, já chumbado duas vezes pelo Ministério do Ambiente. Nada tenho contra a construção de uma marina, a divergência centra-se única e exclusivamente na enorme componente imobiliária prevista no projecto actual, prejudicial para a Ria, mas que permitiria a apropriação de mais-valias urbanísticas fantásticas naquilo que hoje é solo de todos nós: a Ria de Aveiro.
Uma política que defenda a Ria, o interesse colectivo e a sua qualificação enquanto espaço de todos, passa pela criação de um gabinete de gestão. Contudo, a sua orgânica e ausência de políticas para a Ria não pode servir apenas para agilizar a sua gestão e deixar a Ria à mercê do betão e da especulação imobiliária. A gestão da Ria deve estar também enquadrada nas estruturas governamentais de protecção do ambiente e não blindada destas.
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O ministério da Educação contratou duas vezes o mesmo advogado para fazer o mesmo trabalho.O referido advogado é deputado municipal do PS em Aveiro.
No primeiro contrato, o advogado João Pedroso comprometia-se a fazer um levantamento das leis sobre a Educação e ainda a elaborar um manual de direito da Educação. O trabalho deveria estar concluído até Maio de 2006, mas tal não aconteceu. Apesar de não ter sido concluído nos prazos previstos, o advogado recebeu a remuneração.
Ainda assim,o ministério fez depois com João Pedroso um novo contrato com os mesmos objectivos, mas a pagar uma remuneração muito mais elevada. Em vez dos iniciais 1500 euros por mês, João Pedroso passou a receber 20 mil euros/mês.
Perante estes factos, o ministério da Educação justifica-se dizendo que os objectivos do primeiro contrato não foram cumpridos por erro de avaliação. O secretário-geral do ministério assume as responsabilidades da tutela. Ao Rádio Clube, João da Silva Baptista diz que o ministério não soube avaliar o volume de trabalho que entregou à equipa liderada por João Pedroso da primeira vez.
Por causa do erro de avaliação, o ministério da Educação acabou por ficar sem possibilidade de exigir a João Pedroso para acabar o trabalho pelo qual foi pago e decidiu por isso pagar mais e renovar o contrato.
João Pedroso, contactado pelo Rádio Clube, recusou comentar os contratos que assinou com o ministério da Educação, remetendo todos os esclarecimentos para o Governo.
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Um pouco por todo o lado, por exemplo no Público:
Um docente de Matemática de uma escola secundária José Estêvão, em Aveiro, recebeu hoje o Prémio Nacional do Professor, um galardão atribuído pela primeira vez para distinguir "aqueles que contribuem de forma excepcional para a qualidade do sistema de ensino".
Com 35 anos de carreira, Arsélio de Almeida Martins foi considerado pelo júri como "um exemplo de cidadania e um mestre no verdadeiro sentido do termo".
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Não estou plenamente convencido que a Câmara Municipal tenha uma política cultural estruturada, estratégica e integrada. Contudo, pelas palavras do próprio Presidente da autarquia, sei que há Vereadores com opiniões pessoais sobre o assunto.
A cultura não deve ser deixada exclusivamente à mercê do mercado. A autarquia deve integrar redes nacionais de apoio à criação e circulação cultural, tal como apoiar o ensino das artes e pelas artes democratizando o acesso ao conhecimento e contribuindo para uma cidadania plena.
Aveiro é uma capital de distrito com bastante habitantes e tem uma universidade com produção cultural, contudo todas estas potencialidades são desaproveitadas e não existe nenhum incentivo – não monetário – à criação e dinamização cultural. A título de exemplo veja-se o Cinanima que está a decorrer em Espinho ou o que decorre em Avanca, isto para só referri uma área temática.
Em termos de implementação da política cultural da autarquia, o Teatro Aveirense é o instrumento mais relevante. Contudo basta olhar para a sua programação e comparar com a do Cine-Teatro de Estarreja, a Casa das Artes de Famalicão, o Centro Cultural de Vila Flor em Guimarães, entre outros, para nos apercebermos da confrangedora insignificância a que Aveiro foi remetida.
Os objectivos do Teatro Aveirense estão bem estabelecidos através do protocolo com o Instituto das Artes. A questão é qual a estratégia para os atingir? E aqui não vejo nenhuma estratégia política da autarquia. A programação deve reflectir, com base em estratégias (a quantidade, forma, estilo, etc.), sobre os objectivos pretendidos, originando posteriormente um calendário de programação, não o inverso. Preencher um calendário com espectáculos não é estratégia, é apenas preencher um calendário com espectáculos. Veja-se ainda a inutilidade a que está votado o Centro Cultural e de Congressos.
Felizmente em Aveiro há vários grupos que, mesmo perante a apatia camarária, fazem dinamização da actividade cultural.
No Arrastão, Daniel Oliveira brinda-nos com excertos do filme "Reds" que ao que parece é dos poucos realizados no Ocidente sobre a Revolução Russa, e mostra-nos uma excelente colecção de cartazes soviéticos, sendo que em A Soviet Poster a Day podemos encontrar bastantes mais e com a respectiva contextualização; apresenta-nos ainda a Internacional cantada em 33 línguas e um documentário sobre a Internacional. E já agora deixa também a sua opinião, a que Miguel Portas responde no Sem Muros.
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