O JN encontrou um motivo para espetar um par de mamas na capa
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«Não sou miltante de nenhum partido apesar de já ter sido desafiado por amigos das quatro juventudes partidárias mais representativas.» Nuno Q. Martins
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Sócrates manda travar Teixeira Pinto no BCP
O primeiro-ministro não gostou de ver Teixeira Pinto arregimentar membros do PSD para os órgãos do BCP e já neutralizou a intenção. A Caixa, que há dois meses teria votado contra Jardim, não votará agora a favor de Teixeira Pinto, que assim fica fragilizado. A Caixa pode abster-se ou nem ir à Assembleia. A EDP também. [link para o resumo da notícia]
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[publicado no Diário de Aveiro, 20 de Julho de 2007]
Recentemente a Assembleia Municipal recusou o plano da REFER para a construção do acesso ferroviário ao porto de Aveiro, que prevê a sua construção em viaduto com uma altura de 1,5 metros em relação ao nível da A25. A construção do viaduto teria um enorme impacto visual numa área de interesse paisagístico, ambiental e turístico, escondendo as salinas.
É a decisão política, dos órgãos eleitos e dos cidadãos, que deve definir o rumo do desenvolvimento e a técnica deve servir-lhe e nunca o contrário. A rejeição política do viaduto é unânime e terá de ser vincada face aos custos inerentes. De acordo com a REFER, a construção da linha ferroviária no mesmo local sem o viaduto é tecnicamente inviável dada a presença condutas subterrâneas. Compete-nos portanto, dentro das limitações da técnica, definirmos um modelo de desenvolvimento que sirva e salvaguarde o interesse colectivo.
Um exemplo das “maravilhas” da técnica é o metro em Vila Nova de Gaia, onde as duas vias foram encaixada com sucesso na avenida central da cidade que manteve outras valências. Na implementação do metro de superfície em Bordéus, pelo facto da cidade ser património mundial da UNESCO, não era possível a utilização de catenárias pelo seu impacto visual. Apenas foram instaladas as linhas que também fazem a alimentação de electricidade ao metro. Atendendo a que estas linhas estão por toda a cidade em locais de passagem de peões, embutidas na pedra ou na relva, o sistema regulado por satélite apenas electrifica a linha que no momento está por baixo da composição do metro.
No caso de Aveiro é necessário encontrar o melhor local para instalar a linha. O Bloco de Esquerda propôs como alternativa que a linha seja instalada no espaço central da A25, entre as faixas de rodagem por entendermos ser a melhor solução pelos motivos que a seguir enunciarei.
Antes de mais é necessário analisar se o estatuto de auto-estrada da A25, no troço entre o Estádio e as praias, é a forma que melhor serve a mobilidade. Neste troço a A25 não desempenha funções de trânsito rápido entre dois pontos distantes; apresenta vários entroncamentos que não dispõem de vias de aceleração e desaceleração; e tem características de via panorâmica que convidam a “trânsito de passeio”. Apesar do estatuto, este troço não tem já a estrutura e função de auto-estrada. O estatuto torna a via menos eficiente já que exclui a mobilidade ciclável e pedestre; aumenta a perigosidade do trânsito; e não dispõe de transportes públicos rápidos e baratos.
Desta forma, o Bloco de Esquerda defende que este troço da A25 abandone a estrutura de auto-estrada, podendo assim apresentar vias mais estreitas libertando espaço para a instalação da linha-férrea de mercadorias. A implementação da linha numa estrutura já edificada é a solução que apresenta menores impactos a todos os níveis.
Esta é uma solução que, a médio prazo, permite que a linha seja aproveitada para a implementação de um metro de superfície. Defendemos ainda que no futuro este troço da A25 seja inclusivo para todos os cidadãos e que albergue mobilidade pedestre e ciclável adequadas a essa via panorâmica.
A aposta na linha de mercadorias e no transporte público (metro) diminuirá a intensidade do transporte rodoviário individual e de mercadorias neste troço da A25. A implementação de transporte público melhora a mobilidade dos cidadãos em toda a extensão do percurso, e ainda liberta as praias da pressão automobilística e do caos do estacionamento. Entendemos que a solução apresentada pelo Bloco é a que favorece a mobilidade inclusiva e eficiente, acrescentando qualidade de vida e melhorando a qualidade urbanística.
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A linha-férrea de acesso ao porto de Aveiro tem que ser encaixada algures. A REFER pretende que seja ao lado da A25 a 1,5 m de altura tapando a visibilidade e tendo alto impacto visual. Fica aqui proposta do Bloco de Esquerda. O comunicado na integra:
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[publicado no Diário de Aveiro, 13 de Julho de 2007]
A defesa do ambiente e o combate ao aquecimento global tornaram-se temas centrais na nossa sociedade. Como tal hoje estão presentes no discurso de todos os políticos.
Contudo nem sempre foi assim, durante vários anos, e apesar das evidências científicas, foram muitos os que negaram a existência do aquecimento global. À cabeça George W. Bush que se recusou a assinar o tratado de Quioto, mas não foi o único e ainda hoje muitos ideologos liberais recusam liminarmente que o aquecimento global seja provocado pela acção humana. A evidência do aquecimento global mostra que o modelo em que vivemos é completamente insustentável, porém quem tão minuciosamente desenvolveu o modelo jamais poderá consentir o seu colapso.
No modelo vigente pretende-se passar a ideia de que a revolução ambiental passa por trocar lâmpadas por outras económicas e apagar a luzinha vermelha dos televisores. Podemos assim manter o nosso modo e estilo de vida que tudo se resolverá, e com estes actos apaziguamos a consciência.
A noção de sustentabilidade do capitalismo assenta somente no presente, fazendo-se escolhas insustentáveis na esperança de que no futuro a técnica resolva os problemas hoje criados.
Os defensores do modelo vigente apenas pretendem operar as pequenas alterações para que tudo se mantenha igual. Existe um problema energético, portanto propõem novas formas de energia quer seja a nuclear ou a falsa energia verde dos agro-biocombustíveis. Contudo, a redução substancial não é opção já que isso implicaria a alteração do modelo de consumo e produção em que se baseia a nossa sociedade. A alteração da forma de consumo, mas a sua manutenção em alta. A esperança na técnica futura.
Apesar da declaração de boas intenções de todos e da proclamada preocupação ambiental, o que diferencia a visão da esquerda socialista?
O nosso estilo de vida é absolutamente insustentável como o aquecimento global, a destruição de habitats, a extinção acelerada de espécies, a redução de água potável, a poluição global demonstram. É portanto necessário sair de um modelo de consumismo exacerbado imprimido pelas necessidades de produção e de geração de lucro.
Uma das questões centrais é o paradigma energético. Actualmente a energia é produzida de forma centralizada por um número muito limitado de empresas que a distribuem pela população gerando um imenso lucro desta actividade. A produção de massiva de energia - de forma concentrada, num ponto distante, por processos gigantescos e o seu transporte para cada casa - é uma excelente forma de gerar lucros, mas uma péssima de produzir energia.
A alteração do paradigma energético é essencial. A produção deve começar na casa de cada um, de forma diversificada, e o excedente inserido na rede nacional. De momento esta prática é bastante dificultada e mal remunerada.
Para além da questão da produção existe o consumo energético que tem que ser reduzido substancialmente. Este ponto, para além da redução da produção-consumo, passa necessariamente pela aposta séria no transporte público e num ordenamento do território que favoreça a mobilidade sustentável.
O rumo traçado esgota os recursos do planeta e torna-o inabitável. São necessárias medidas que, mais que paliativas, tornem sustentável e com plena qualidade de vida a nossa existência.
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